quarta-feira, 31 de julho de 2013

Broken Heart – 3º Capitulo

“Eu gosto de olhos que sorriem de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram.”
–Machado de Assis. 

Meddy P.O.V
a luz do dia apareceu enquanto voltava em silencio ao lado de Josh que dormia ao meu lado, Duda dirigia em silencio e o único barulho que se escutava era dos roncos de Ryan que dormia profundamente do banco de passageiros. Já eram seis horas da manha, o resto da festa ocorreu normalmente e vamos dizer que de um jeito extremamente feliz para mim, que não cruzei com o Justin, o qual havia subido pra um dos quartos da casa com duas loiras. Quanto mais longe melhor!
 [...]
– Meddy você vai demorar muito ai? esta todo mundo te esperando — escutei a voz de Viollett do lado de fora do banheiro
– Calma, já estou quase pronta! — disse penteando rapidamente meu cabelo
– Estou lá em baixo! — Escutei os passos de Viollett se distanciarem, coloquei a escova de cabelo no balcão da pia e coloquei algumas coisas que eu iria precisar para ir pra praia. Sai do banheiro rapidamente e desci as escadas correndo, se não eles seriam capazes de irem sem mim! 
Lá fora estavam todos, exceto Josh e como eu não posso ter um dia se quer de paz, Justin estava lá!
Ele usava um boné vermelho, uma blusa de mangas curtas e uma bermuda, ambas eram pretas, enfim, ele estava ali, encostado numa moto conversando com Chaz e Duda, quando perceberam minha presença todos sorriram, exceto o infeliz que bufou e colocou o capacete, subindo na moto e logo dando partida. Grosso!
– O mal educado não vai pra praia com a gente? — disse com uma ponta de felicidade ao entrar no carro de Ryan. Viollett foi no banco de passageiro na frente ao lado de Ryan que deu partida. 
– Ele foi na frente! — Minhas felicidades acabar assim que Ryan me respondeu. – E Josh não vai! — bufei irritada.
[...]
Até chegarmos na praia o único barulho que se escutava era da musica do som do carro, todos estavam com sono devido a hora, Chaz vinha no carro de trás com Duda, hoje era o dia em que eu iria segurar vela! 
–Chegamos! — Ryan disse sorrindo e logo estacionando o carro, ajeitei minha bolsa no 
meu ombro e sai do carro logo após Viollett e Ryan descerem. 
–Justin ta esperando a gente naquela barraca! — Chaz disse apontando pra uma barraca e logo todos andavam em direção a mesma. E lá estava ele e agora sem blusa.


Justin realmente tinha um corpo dos deuses, pena que é tão retardado e que quase me matou!
–Hey dude e as minas de hoje tão de primeira? — Chaz disse assim que parou ao lado de Justin que fitava o local
– Eu corto seu pinto se você olhar pra alguma vadia Chaz Somers— Duda disse ao chegar ao lado de Chaz e dar um leve beliscão nele o qual fez cara de dor e passou a mão no local.
– Que isso amor! Você sabe que eu só tenho olhos pra você. — Ele aproximou os seus lábios dos dela, mas antes que tocassem um no outro ela colocou o indicador sobre os lábios dele.
– Eu estou de olho! — Ela pegou a bolça com comidas que estava na mão do infeliz chamado Justin e seguiu em direção a areia. 
Logo Chaz e Duda estavam trocando amasso no mar e Ryan e Viollett alimentavam as gaivotas com pedaços de pão. Eu estava sentada sentindo o vento bater levemente no meu rosto, Justin para minha alegria havia sumido. Agora Chaz corria atras de Duda com uma pau que ele dizia ser uma cobra e a besta corria achando realmente que poderia ser um animal.
– Não vai entrar no mar? — Escutei uma voz rouca ao meu lado e olhei pro lado, vendo Justin que olhava para as nuvens.
– Não — Disse seria, ele bufou e se sentou ao meu lado, a perna dele tocava na minha, assim como nossos braços, fazendo arrepios percorrer o meu corpo.
– Eu realmente não queria que ficasse esse clima entre a gente! Nós andamos com as mesmas pessoas, querendo ou não vamos conviver juntos e não vai ser nada legal manter esse clima de raiva entre nós dois! — ele disse num tom completamente passivo, o olhei o qual olhava pra mim, a luz do sol refletia no seu rosto, deixando seus olhos mais claros.
– Contanto que você pare de ser debochado, cínico, sarcástico, arrogante, mal educ... 
– Eu já entendi! — Ele disse rindo e me interrompendo.
 – Se é assim! — Dei de ombros e ele sorriu — Ah e outra — Ele continuava com seu olhar fixo em mim — Contanto que você não tente me matar novamente
– não foi minha culpa!
– Ah então de quem foi à culpa? — ele arqueou a sobrancelha — eu? — apontei o meu dedo indicador pra mim mesma e ri cínica 
– Eu disse que tinha sido culpa sua? — Ele disse num tom de voz já exautado
– Não mas insinuou. 
– Você só pode ter problemas mesmo. Você não bate bem! Arruma qualquer caminho pra discutir, eu estava na paz querendo realmente que nós fizéssemos as pazes, mas puta merda — ele se levantou — Você é muito complicada e já arruma uma forma de insultar as pessoas. Qual o seu problema? — ele agora estava de frente pra mim, em pé.
– O meu problema? — ri falsamente — Eu não tenho nenhum problema, eu não sou o problema — essa altura do campeonato Chaz e Duda observavam nossa discursão — O problema aqui é você, o complicado é você. Por mim você nem estaria aqui! 
– Seu desejo é uma ordem! — ele pegou a blusa dele que estava ao lado de uma cadeira de sol e a jogou em seu ombro — Valeu ai pessoal — Ele saiu indo em direção ao estacionamento.
– Precisava disso? — Chaz me repreendeu de uma forma seria e fria. — Vocês dois podem não se darem bem, mas, Justin é uma ótima pessoa, ele estava disposto a tentar se acertar com você, mas você com sua ignorância...
– Chega Chaz. — me levantei e calcei rapidamente minhas havaianas e fui à mesma direção a que Justin havia ido. — JUSTIN — gritei enquanto corria até ele que ia a passos lentos até sua moto
– O que você que agora? — ele continuou andando e subiu na moto
– Espera! — pedi já ofegante — Por favor, ei Justin, espera! — corri mais rápido em direção a ele e ele finalmente me olhou.
– Pra sua alegria eu já estou indo — ele disse e ligou a moto
– Eu não queria falar aquilo, é... foi mal! — disse parando na frente da moto e o olhando.
– Sobe. — ela disse me estendendo um capacete
– O que? — perguntei confusa e não peguei o capacete que ele me estendia
– Eu vou te levar em um lugar. Será que você é tão medrosa assim? Ao ponto de não querer dar uma volta de moto? — ele riu sarcasticamente — Medrosa
– Eu não tenho medo de andar de moto, eu tenho medo de andar de moto com você! — disse cruzando os braços
– Admiti Meddy, você esta com medo! — ele tinha um sorriso divertido nos lábios. Ele gostava de me insultar, isso eu tenho certeza!
Estiquei minha mão e arranquei o capacete de suas mãos e o coloquei, ele riu assim que eu subi na moto e passei meu braço pela cintura dele.
– Não se anime! — ele riu novamente e acelerou, dando partida com a moto.



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